Pesquisando sobre o problema de pesquisa (como
podemos formar bons leitores) encontrei alguns estudiosos que nos dão algumas
dicas importantes que se referem ao ambiente alfabetizador, leitura como
pratica social e a postura do professor. Encontrei vários, mas vou citar apenas
dois: (CAGLIARI,
1988) que atua no campo da linguística, com especialidade em fonética e (PEREIRA, 2006) colaboradora do livro
(Biblioteca na escola).
FORMANDO
BONS LEITORES
(CAGLIARI, 1988) diz que
o professor que trabalha com leitura e escrita tem que ser, antes de tudo, um
bom leitor e deve gostar de produzir escritas. Ele precisa ler textos
diferentes, já que lemos para nos distrair, para ampliar o conhecimento, para sentirmos
prazer com os textos literários de ficção e poemas.
Concordando com o autor supracitado a
criança precisa ver isto no professor. É um incentivo. A criança percebe isto
quando o professor faz a leitura em voz alta para ela, nesse momento o professor
consegue transmitir emoção ao aluno e prender a sua atenção e o mesmo consegue
fazer uma boa reflexão, interpretação e posteriormente uma boa produção. O professor precisa ler para os seus
alunos todos os dias. E através desse processo a criança vai tomando gosto pela
leitura.
PEREIRA,
2006 diz:
“Ler é apreciar, inferir, antecipar, concluir, concordar, discordar e
Perceber as diferentes possibilidades de uma mesma leitura é Estabelecer relações entre diferentes experiências – inclusive de
leitura. Por tudo isso, ler é, antes de tudo, um direito. “É papel da escola e
do professor proporcionar aos alunos todas as oportunidades de acesso às
práticas sociais que se realizam, principalmente, por meio do texto escrito”.
Neste
sentido o professor deve oferecer aos alunos contatos com os diversos gêneros
textuais que circulam na sociedade e distinguir o objetivo do mesmo. O
professor precisa ter consciência de que os alunos precisam ser preparados para viver em sociedade e os levar a atuar de forma critica e autônoma.
Snow também sugere que o fracasso de muitas
crianças na escola se deve muito mais a uma incapacidade para lidar com a
língua fora do contexto do que propriamente a uma ausência de domínio das
correspondências grafo – fônicas. Percebe se isto na postura dos professores
que age de forma descontextualizada e atividades mecânicas preocupando mais com
a escrita do que com a leitura e o desenvolvimento da oralidade das crianças,
assim os alunos apenas reproduzem, mas não lê e nem compreende o que leu.
REFERÊNCIAS:
- TCC-MARCIA ALVES DE SOUZA-A LEITURA E A ALFABETIZAÇÃO NAS ESCOLAS - CAGLIARI, L. C. Alfabetização e linguística. São Paulo; Scipione, 1988.
- TCC MIRIAM CARDOSO DE SANTANA- A IMPORTÂNCIA DA BIBLIOTECA NA FORMAÇÃO DOS LEITORES- PEREIRA, Andréa Kluge. Biblioteca na escola. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2006. 57 p.
Além
dos TCC supracitados acima ,Li os dois artigos abaixo que me ajudaram muito,
pois focaram na questão da leitura.
1-Letramento
e alfabetização: as muitas facetas*
Magda Soares
Universidade Federal de
Minas Gerais, Centro de Alfabetização, Leitura e escrita http://www.scielo.br/pdf/rbedu/n25/n25a01.pdf/
2- Algumas
considerações sobre o letramento e o desenvolvimento metalinguístico e suas
implicações educacionais
Márcia Elia da Mota *
Professora do
Departamento de Psicologia da Universidade Federal de Juiz de Fora http://www.revispsi.uerj.br/v7n3/artigos/pdf/v7n3a10.pdf
Li este artigo abaixo, mas não me ajudou.
Leitura e alfabetização no Brasil: uma busca para além da
polarização. Claudemir Universidade de São Paulo http://www.scielo.br/pdf/ep/v32n2/a04v32n2.pdf
Passei por aqui para ler os posts de maio. Aguardo os de junho. Um abraço!
ResponderExcluir